segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Profissionais de imprensa ficam feridos após confronto


A aparente tranquilidade que habitava a Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA), nos últimos minutos, foi interrompida. Amigos e familiares dos policiais militares grevistas entraram em confronto com soldados do Exército provocando pânico e correria. Tiros com balas de borracha e bomba de efeito moral na Assembléia foram utilizados pela tropa para distanciar os manifestantes. Profissionais da imprensa ficam feridos no confronto.

Exército isola Assembleia para garantir normalidade no CAB

Por volta das 6h desta segunda-feira (6), 600 soldados do Exército, Força Nacional e da Polícia Militar e policiais federais começaram a isolar o prédio da Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia, para manter a normalidade na região e garantir que a Polícia Federal (PF) cumpra 11 mandados de prisão de policiais militares grevistas que ocupam o Legislativo desde o último dia 31. Um mandado já foi cumprido na madrugada de sábado (4) para domingo (5). A Justiça decretou a ilegalidade do movimento e expediu 12 mandados de prisão.

No início da manhã, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, estiveram na Assembleia, junto com o general Gonçalves Dias, comandante das forças de segurança na Bahia.

O pedido para a desocupação do prédio da Assembleia foi feito domingo passado (5), pelo presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo. Ele disse que "os trabalhos legislativos precisam voltar à normalidade e que a Assembleia não pode ser usada como abrigo para foragidos da Justiça".

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