A área técnica da Saúde da Mulherrealizou, pelo sétimo ano consecutivo, a Campanha da Contracepção de Emergênciano Carnaval. Desde o início da folia, 21 pacientes foram atendidas nos postosde saúde, instalados nos circuitos, e duas nas unidades fixas do município(Itapuã e Ilha de Bom Jesus), resultando em 12 prescrições do medicamento apósavaliação clínica. A procura pelo medicamento pode ser ocasionada peloesquecimento da contracepção regular, por problemas com o preservativo, ou emsituação de violência sexual.
Acampanha tem se traduzido em uma ação efetiva pela redução da mortalidadematerna. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que metade das gestaçõesnão é planejada, sendo o aborto o método mais utilizado para a interrupção,representando um grave problema de saúde pública. Isso porque, as complicaçõespor abortamento representam o segundo procedimento obstétrico mais realizado narede pública, o que leva ao conseqüente aumento da mortalidade materna. EmSalvador, de 25 a 30% dos leitos obstétricos do SUS são ocupados paratratamento de complicações resultantes de abortos, que representam a primeiracausa de morte materna na cidade.
Oatendimento para Contracepção de Emergência foi realizado nas nove unidadesfixas de emergência do Município, nos treze postos instalados no circuitooficial do Carnaval e nas unidades onde ocorreu a folia de bairro (Liberdade,Pau da Lima, Cajazeiras). Todos estavam abastecidos com o medicamento edispunham de profissionais capacitados para o atendimento à mulher que buscaproteção. As pacientes também receberam preservativos durante o atendimento.
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