Mais uma bomba está prestes a explodir no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Salvador. O contrato de cerca de 70 funcionários, entre condutores e técnicos de enfermagem, termina no início de fevereiro e não pode ser renovado, o que implica em demissão e falta de pessoal para suprir a demanda.
Os profissionais destas duas categorias estão se mobilizando e buscando o apoio dos colegas para parar as atividades e pressionar a prefeitura de Salvador a encontrar uma solução. O secretário municipal da pasta, Gilberto José, se restringiu a afirmar que as providências cabíveis já estão sendo adotadas.
José ressaltou que quem cuida deste assunto é o coordenador do SAMU em Salvador, Ivan Paiva, a reportagem tentou entrar em contato, mas não teve sucesso, ainda segundo, o secretário, as questões de concursos e contratações teriam sido passadas para a secretaria de Planejamento.
Não havendo uma definição sobre o caso, os funcionários que completam quatro anos no serviço serão dispensados. De acordo com a diretora do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Maria do Socorro Mendonça, a prefeitura não cumpriu a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e não fez o concurso para os cargos.
“Nas nossas reivindicações de fevereiro do ano passado pedimos para que fosse criado um plano de cargo e salários para estas categorias (Condutores e Técnicos de Enfermagem), mas nada foi feito e não teve concurso”, denuncia Maria do Socorro.
A sindicalista alerta ainda para a determinação assinada pela procuradora Rita Mantovanelli que proíbe a contratação de terceirizados. O número de profissionais no Samu, segundo Maria do Socorro, já é deficitário e pode piorar muito.
Médicos
Desta vez os médicos não são os profissionais que estão mobilizados buscando melhorias para o serviço de atendimento. No entanto, não vai demorar até que voltem a cruzar os braços diante da inatividade da prefeitura.
Segundo Maria do Socorro, o concurso realizado no ano passado para médicos não supre a necessidade. “A gente precisa de 70 médicos, o concurso disponibilizou apenas oito vagas. Foram corrigidas 32 redações, ou seja, no máximo 40 serão contratados. Estamos com o vinculo de trabalho precário”.
Manutenção
Não bastassem as pendências contratuais e falta de perspectiva na resolução desta situação, outro problema grave atinge o Samu. De acordo com Sindimed, a manutenção das ambulâncias é algo estarrecedor.
Para se ter uma ideia dos 79 equipamentos existentes, na última quinta-feira (26), apenas 17 estavam funcionando. O ministério da Saúde estabelece que para a capital baiana 41 ambulâncias seriam suficientes.
A reportagem do Bocão News buscou, sem sucesso, contato com Ivan Paiva para maiores esclarecimentos. O representante dos condutores do Samu, Paulo Iglesias, também foi procurado e não atendeu as ligações até o fechamento.
Fotos: Gilberto Júnior e Edson Ruiz // Bocão News
Os profissionais destas duas categorias estão se mobilizando e buscando o apoio dos colegas para parar as atividades e pressionar a prefeitura de Salvador a encontrar uma solução. O secretário municipal da pasta, Gilberto José, se restringiu a afirmar que as providências cabíveis já estão sendo adotadas.
José ressaltou que quem cuida deste assunto é o coordenador do SAMU em Salvador, Ivan Paiva, a reportagem tentou entrar em contato, mas não teve sucesso, ainda segundo, o secretário, as questões de concursos e contratações teriam sido passadas para a secretaria de Planejamento.
Não havendo uma definição sobre o caso, os funcionários que completam quatro anos no serviço serão dispensados. De acordo com a diretora do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), Maria do Socorro Mendonça, a prefeitura não cumpriu a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e não fez o concurso para os cargos.
“Nas nossas reivindicações de fevereiro do ano passado pedimos para que fosse criado um plano de cargo e salários para estas categorias (Condutores e Técnicos de Enfermagem), mas nada foi feito e não teve concurso”, denuncia Maria do Socorro.
A sindicalista alerta ainda para a determinação assinada pela procuradora Rita Mantovanelli que proíbe a contratação de terceirizados. O número de profissionais no Samu, segundo Maria do Socorro, já é deficitário e pode piorar muito.
Médicos
Desta vez os médicos não são os profissionais que estão mobilizados buscando melhorias para o serviço de atendimento. No entanto, não vai demorar até que voltem a cruzar os braços diante da inatividade da prefeitura.
Segundo Maria do Socorro, o concurso realizado no ano passado para médicos não supre a necessidade. “A gente precisa de 70 médicos, o concurso disponibilizou apenas oito vagas. Foram corrigidas 32 redações, ou seja, no máximo 40 serão contratados. Estamos com o vinculo de trabalho precário”.
Manutenção
Não bastassem as pendências contratuais e falta de perspectiva na resolução desta situação, outro problema grave atinge o Samu. De acordo com Sindimed, a manutenção das ambulâncias é algo estarrecedor.
Para se ter uma ideia dos 79 equipamentos existentes, na última quinta-feira (26), apenas 17 estavam funcionando. O ministério da Saúde estabelece que para a capital baiana 41 ambulâncias seriam suficientes.
A reportagem do Bocão News buscou, sem sucesso, contato com Ivan Paiva para maiores esclarecimentos. O representante dos condutores do Samu, Paulo Iglesias, também foi procurado e não atendeu as ligações até o fechamento.
Fotos: Gilberto Júnior e Edson Ruiz // Bocão News
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