Dielson Desidério Monteiro, 21, estudante de direito, prestou queixa nesta quinta-feira (5) alegando ter sido espancado por seguranças durante o show da banda Parangolé na madrugada de quinta, no Wet'n Wild, na Avenida Paralela.
Machucado na nuca, boca, costelas e costa, Dielson foi atendido pela manhã no Hospital do Aeroporto, em Lauro de Freitas, antes de se dirigir à 12ª delegacia de polícia de Itapuã.
"Agora quando ouço o nome Parangolé, lembro de violência", lamentou Monteiro, que disse ter sido agredido após reclamar com um dos seguranças ao ver ele mexer com a sua namorada.
Na delegacia, a namorada do estudante, uma garota de 17 anos confirmou que o segurança teria pegado no meu cabelo e cheirado. Ela relatou ainda que quando o namorado reagiu recebeu um soco na nuca de outro segurança e caiu. Em seguida, ele foi chutado por outros de um grupo de seguranças e levado para uma sala. Dielson afirma não lembrar de nomes, mas garante que o chefe dos seguranças com quem conversou tem olhos claros, mede cerca de 1,83 m e usava um rádio de comunicação.
Na confusão, o estudante relatou que sumiu um smartphone comprado no último dia 27 de dezembro, data de seu aniversário. De acordo com o estudante, que antes era fã da banda Parangolé, agora só associa o nome da banda à violência que sofreu. Ao A Tarde, a assessoria de imprensa alegou não saber sobre o fato e que nenhuma ocorrência desse tipo foi registrada durante o evento.
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