domingo, 11 de setembro de 2011

Parada Gay enfrenta desafio de virar evento turístico

Prestes a realizar sua 10ª edição neste domingo, 11, a Parada Gay da Bahia vive um desafio: tornar-se um evento turístico para o Estado, a exemplo do que acontece em outras cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Juiz de Fora (MG). De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), a expectativa é que um milhão de pessoas saiam às ruas de Salvador neste domingo para aproveitar as atrações e defender as causas do movimento gay. O número é minimizado pelos órgãos públicos, mas ainda sim expressivo. Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), são esperadas 700 mil pessoas na 10ª Parada Gay da Bahia. Movimentação que provocará a mudança no trânsito em pelo menos sete trechos do Centro da cidade, além de reforço nas linhas de ônibus que passam pela região do evento (veja quadro ao lado). Além disso, serão 1.050 policiais militares deslocados para realizar a segurança na região, e 50 sanitários químicos distribuídos no circuito. Turismo - Cerca de 70% das vagas em hotéis e pousadas de Salvador estão ocupadas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih). A média de ocupação hoteleira para a cidade é de 65%. Apesar disso, o presidente da Abih, José Manoel Garrido Cambeses, acredita que o incremento não está diretamente ligado à Parada Gay. “É o movimento normal do setor. Para atrair o turista, o evento precisa de mais visibilidade fora, não só do próprio grupo que o promove como também uma parceria com governo do Estado e prefeitura”, avaliou Cambeses. Em São Paulo, no ano passado, estima-se que três milhões de pessoas participaram da Parada Gay, sendo 400 mil turistas. Em média, cada turista gastou R$ 1,5 mil com hospedagem, alimentação e transporte, segundo cálculos da prefeitura. A movimentação total foi de R$ 188 milhões. O evento só perde, em movimentação turística, para a Fórmula 1 e a Fórmula Indy. Tendência - O secretário municipal de Turismo de Salvador, Cláudio Tinoco, admite que ainda não há uma venda da Parada Gay da Bahia como produto turístico, mas diz que o órgão já tem essa percepção: “Estamos estudando qual tendência o evento irá tomar. Em paralelo, é preciso criar outros roteiros e eventos atrelados à data, porque a parada por si só não atrai turistas simplesmente por seis horas de desfiles”.

Parada Gay muda trânsito em Salvador; confira alterações


A 10ª Parada Gay da Bahia começa às 11h deste domingo (11), com concentração no Largo do Campo Grande. A expectativa do Grupo Gay da Bahia (GGB) é de que mais de 1 milhão de pessoas compareça à parada. O tema do desfile, marcado para as 15h, é "Ser gay não é estranho, estranha é a homofobia".

Antes do desfile, no Largo do Campo Grande, um palco foi montado para apresentações musicais. Oito trios elétricos também devem passar pelo Campo Grande, seguindo o conhecido percurso do Carnaval.

A madrinha da parada deste ano é 'delegata' Patrícia Nuno.

Mudanças de trânsito
Segundo a Superintedência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), as mudanças no tráfego já começam às 22h deste sábado e se estendem até 23h40 domingo.

Entre as 22h de sábado e 23h de domingo fica interditado o tráfego de veículos no Largo do Campo Grande, no trecho da lateral do Hotel da Bahia. A partir das 20h de hoje já fica proibido o estacionamento de veículos neste trecho, em qualquer sentido.

O trecho do Largo do Campo Grande em frente ao Teatro Castro Alves fica interditado para veículos das 22h de hoje até as 23h40 do domingo. As opções de tráfego sugeridas pela Transalvador são as seguintes: Largo do Campo Grande (Praça 2 de Julho), rua Araújo Pinho, rua Dr. Augusto Viana e rua João das Botas.

O tráfego de veículos também ficará proibido neste domingo, das 12h às 23h, nas seguintes ruas e avenidas: rua Forte de São Pedro, avenida Sete de Setembro (Mercês / Rosário / Piedade / São Pedro / São Bento), Praça Castro Alves, Ladeira da Montanha, rua Carlos Gomes e rua Senador Costa Pinto.

Para os veículos que usam a Ladeira da Montenha, a Transalvador tem as seguintes sugestões de tráfego: av. Lafayette Coutinho (av. Contorno), rua Banco dos Ingleses, Largo do Campo Grande.

Nas seguintes ruas fica proibido o estacionamento de veículos já a partir das 23h de hoje: rua Forte de São Pedro, av. Sete de Setembro (Mercês / Rosário / Piedade / São Pedro / São Bento), Praça Castro Alves, Ladeira da Montanha, rua Carlos Gomes, rua Senador Costa Pinto, av. Sete de Setembro (Passeio Público).

Moradores da região terão acesso liberado apresentando comprovante de endereço.

Ônibus
As linhas de ônibus que passam pelo Campo Grande e outras regiões próximas devem operar com frota máxima das 11h até a 0h para atender o público que irá para a Parada Gay. Serão 67 linhas, em um total de 327 coletivos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DEZ ANOS DO 11 DE SETEMBRO


Cerca de 30 soldados do exército americano instalaram nesta quarta-feira 3 mil bandeiras dos Estados Unidos no Battery Park, no sul de Manhattan, a poucos metros do local onde ficavam as torres gêmeas em Nova York. O projeto, denominado "Flag of Honor" (Bandeira da Honra), é uma forma de homenagear as quase 3 mil vítimas dos atentados de 11 de setembro, que completam 10 anos no próximo domingo. As bandeiras ficarão no parque até o dia 12.

Elas foram instaladas ao redor da escultura chamada "The Sphere", que permaneceu durante 30 anos no hall de entrada do antigo World Trade Center. Danificada pelos atentados, a obra do artista Fritz Koening foi transferida em setembro de 2002 para Battery Park. Amanhã, outra homenagem às vítimas acontece em outro parque de Nova York, o Bryant. Lá, serão instaladas 2.753 cadeiras vazias, o exato número de pessoas mortas na cidade há 10 anos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Rio: moradores e militares entram em conflito novamente no Alemão

Moradores do Complexo do Alemão denunciaram na madrugada desta terça-feira mais um confronto com militares da Força de Pacificação, na região da Alvorada, no alto do morro, no mesmo lugar onde ocorreu um tumulto na noite de domingo. Os relatos indicam que os soldados do Exército teriam desligado as luzes da rua 2, perto da Estação do Teleférico Itararé, e disparado balas de borracha na direção das pessoas. "Eles não deixaram ninguém subir nas lajes nem ficar nas janelas. A gente não podia assistir ao que acontecia direito porque eles mandavam bala para cima de nós. A rua estava muito escura porque eles desligaram as luzes. Não sei se tem gente machucada, mas acho que não está certo porque todo mundo está sendo prejudicado. Além do mais, o Exército está mostrando que é tão violento quanto os traficantes que ocupavam o morro", disse uma moradora, que pediu para não ser identificada. Duas horas antes do novo confronto na rua 2, os bombeiros do quartel da Penha foram chamados para a avenida Itaoca, na entrada da favela Nova Brasília, onde um grupo botou fogo em madeiras no meio da pista. Segundo moradores, o protesto durou aproximadamente 40 minutos. Ônibus chegaram a desviar a rota por outras ruas. De acordo com René Silva, do jornal Voz da Comunidade, um grupo de motoqueiros começou a confusão. O Exército confirmou que algumas pessoas foram detidas, mas não informou quantas. A empregada doméstica Josicleide Urbano da Silva, mãe de um dos jovens detidos, Ivo Urbano da Silva, 21 anos, esteve na porta da antiga fábrica da Coca-Cola, na avenida Itararé, em Bonsucesso, onde funciona a base avançada dos militares. "Me disseram que ele foi preso perto da quadra na Fazendinha e foi espancado", disse ela. Josicleide exibia uma moção de desagravo, expedida em 27 de junho de 2006 pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), quando o filho sofreu com a violência policial. "Como depois ficou comprovado que os policiais erraram, a Alerj fez essa moção, mas eu entrei com um processo contra o Estado e, pelo visto, serei obrigada a entrar com outro. Não sou contra a pacificação, mas apelo para o bom senso: é inaceitável o que está acontecendo por aqui", lamentou. O Exército não comentou os fatos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Comissão realiza hoje seminário sobre combate às drogas em Salvador


A Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas promove hoje, em Salvador (BA), mais um seminário estadual sobre combate às drogas.

O objetivo é discutir políticas públicas de prevenção ao uso de drogas, a importância do esporte para afastar os jovens do vício e a eficiência da internação compulsória de dependentes químicos.

O seminário será realizado às 14 horas na Assembleia Legislativa e terá o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) como coordenador e o deputado Emiliano José (PT-BA) como relator.

Brasília
Na quinta-feira (1º), será realizado o Seminário Nacional de Políticas Públicas Contra as Drogas, a partir das 9 horas, no auditório Nereu Ramos.

Deputada vai a Alagoas divulgar Lei Antibaixaria.


Após ganhar repercussão nacional, o Projeto de Lei 19.203/2011, da deputada estadual Luiza Maia (PT), apelidado de Lei Antibaixaria, poderá agora ser exportado para outros estados. A ideia de proibir o Executivo de contratar bandas que possuam músicas que desrespeitem a imagem da mulher será debatido na Assembleia de Alagoas, nesta sexta-feira (26). Maia foi convidada pelo legislativo alagoano para explicar mais detalhes da proposta no Fórum de Mulheres Partidárias, evento promovido pelas principais legendas de oposição ao governador Teotônio Vilela Filho (PSDB): PT, PCdoB, PMDB, PSB, PDT, PTB e PTdoB. Além disso, a deputada baiana será entrevistada no programa Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta (afiliada da Rede Globo no estado) no mesmo dia. A proposta apresentada na Bahia ainda será analisada antes de entrar em votação. Até mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que irá divulgar um parecer sobre a constitucionalidade do projeto.